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Sobre a Katya Saraiva

Marketing, Relações Públicas, Vendas, Coach
Transformacional, Mãe, Sobrevivente do 
cancro da mama.
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O meu nome é Katya Saraiva, nascida na cidade da Beira em

Moçambique.

 

Atualmente vivo em na cidade de Viseu, Portugal

com o meu marido, o meu filho que tem 11 anos de idade

e um cachorro.

 

Tenho uma licenciatura em Marketing e Relações Públicas.

Sou formada em coaching transformacional, criei A Casa Rosa

Moçambique e sou empenhada no meu propósito.

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Trabalhei como relações públicas na filial de uma empresa sul

africana. Durante 10 anos tive lojas em Maputo e na Beira (Moçambique)

onde vendia roupa e calcado importado de Portugal e de Espanha.

 

Hoje em dia trabalho por conta própria, com o pronto a vestir. Há 1 ano tirei da gaveta o projeto de criar a minha marca de roupa onde uma boa parte dela é reversível.

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Adoro moda, arte e música.

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A minha historia com o cancro da mama

Uns meses depois do nascimento do meu filho em 2012, ele começou a rejeitar a mama direita. E em pouco tempo por indicação da pediatra introduzimos alimentação “artificial” visto que o bebe já não ficava satisfeito somente com o leite da mama esquerda. Quando as mamas começaram a baixar de volume apercebi-me da presença de um caroço na parte superior, inferior da mama direita, em  2013.

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Neste mesmo ano recebi a notícia que nenhuma mulher gostaria de ouvir: fui diagnosticado cancro de mama inflamatório triplo negativo, localmente avançado com um prognóstico extremamente negativo que, no limite e na ausência de qualquer tipo de tratamento, previam três meses de vida. Após um tratamento intensivo, que integrou mastectomia, sessões de quimioterapia e de radioterapia, e passado um necessário e conseguido tempo de convalescença, dei inicio a outra luta paralela no sentido de cumprir o desejo/sonho de criar um grupo de apoio e ajuda à mulher que luta contra o cancro de mama, seus familiares/cuidadores informais.

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Baseada na experiência de sofrimento físico e psicológico durante a luta de sobrevivência, nos sentimentos de angústia que a suspeita de cancro de mama induz e nos que se desenvolvem a partir do momento em que se recebe o respetivo diagnóstico confirmando a doença, senti a necessidade de intervir.

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Nessa altura tudo o que temos por garantido é submergido por um imenso turbilhão de emoções para as pessoas afetadas e para quem gravita à sua volta: insegurança, incerteza, medo, angústia, negação, raiva, revolta passam a ser “o pão nosso de cada dia”.

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Só quem viveu uma situação destas, em que a alteração radical de vida e perspectivas é dificilmente imaginável por quem não passa por essa doença, está em condições de perceber que, a par daquele outros sentimentos, outros há que tem de se instalar e reforçar: coragem, persistência, esperança, confiança (nos avanços científicos) e fé (para quem é crente),

 

Desde criança sempre gostei de ajudar o próximo e hoje tem sido um privilégio para mim poder  diretamente ajudar as mulheres de vários países desde o seu diagnóstico com o cancro da mama até à sua “sobrevivência ”. E com a a minha experiência, poder ajudar a  diminuir o índice de desinformação, poder transformar de modo positivo a vida dessas “NOVAS mulheres em novos corpos” é gratificante. Adoro impactar com campanhas de sensibilização contra o cancro da mama através de arte, dança e moda. Por todas estas razões  criei A Casa Rosa.

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Katya Saraiva
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